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domingo, 25 de setembro de 2011

Madeira sem lei

Na reportagem abaixo podemos ver que ainda há muitos passos a serem dados pela preservação de nossas florestas naturais e pelo uso consciente da madeira de forma sustentável. A madepinus preocupa-se com o meio ambiente e por isso oferecemos a voce a opção de comprar com preço justo e de acordo com esta filosofia de sustentabilidade.

O Ministério do Meio Ambiente e do Ibama conhecem a dimensão do problema: 86% da extração de madeira do Brasil é irregular e menos de 10% de toda a madeira comercializada não degrada, de alguma maneira, a flora nacional.

O Ministério do Meio Ambiente e do Ibama conhecem a dimensão do problema: 86% da extração de madeira do Brasil é irregular e menos de 10% de toda a madeira comercializada não degrada, de alguma maneira, a flora nacional. No entanto, os dois órgãos federais responsáveis por identificar e coibir a atividade madeireira clandestina se declaram incapazes de cumprir a tarefa.
 
Recente prova disso foi o caso dos deques da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro: apesar de certificada pelo Ibama, a madeira era ilegal.

Em 2001, o Ibama autorizou o corte de 5.342 hectares na Amazônia, mas fotos de satélite comprovam que foram desmatados 523.700 hectares. Só na Terra do Meio, a área mais florestada do Pará, já foram descobertos mais de 23 mil quilômetros no meio da selva. São trilhas de madeireiras. Mas por elas trafegam caminhões.

A Floresta Amazônica, maior reserva de madeira tropical do planeta, abastece 90% do mercado brasileiro de madeiras, que emprega mais de 2 milhões de pessoas e é responsável por 4% do PIB. Quase toda esta madeira, cerca de 86%, é consumida no Brasil mesmo, sobretudo por São Paulo, que fica com 1,2 milhões de toras anualmente (cerca de 20% do total).

A assessoria do Ibama assume que não pode fiscalizar todo o comércio de madeira, mas está desenvolvendo sua própria certificação ambiental. O engenheiro florestal Gustavo Pinho, funcionário do órgão, diz que existem estudos sendo desenvolvidos, como o projeto piloto de manejo sustentável na Floresta Nacional dos Tapajós. Seus resultados serão conhecidos dentro de poucas semanas, mas ele adianta que foram excelentes. Com base no projeto, o Ibama deve elaborar um novo marco regulatório para ser aplicado em todo o Brasil.

Segundo o FERN (Forests and the European Union Resource Network, a Rede de Florestas e Recursos da União Européia), hoje só existe uma entidade capaz de certificar madeira de forma absolutamente isenta: a FSC (Forest Stewardship Council, ou Conselho de Manejo Florestal). É uma ONG, com sede no México mas presente em 34 países, cujos membros são representantes de empresas, governos e sociedade civil.

Funciona da seguinte maneira: a empresa procura uma organização certificadora da FSC, que vai até a área de extração e certifica a área, não a empresa. A cada dez meses, no máximo, fazem uma inspeção para verificar o manejo sustentável, cuja orientação varia de acordo com a região a ser inspecionada, como áreas de Mata Atlântica ou de terra firme na Amazônia. A diferença entre a FSC e outras organizações é que sua inspeção é a mais rigorosa e seus padrões foram pensados para garantir não só a conservação ambiental, mas para promover a inclusão social das populações locais e garantir a viabilidade econômica do empreendimento.

E madeira certificada é um bom negócio. Quem quer exportar madeira vê-se quase obrigado a trabalhar com certificação, já que vários países estão proibindo a importação das não-certificadas, como a Holanda. Além disso, as empresas revendedoras de madeira preferem este tipo de mercadoria para não correrem o risco de eventuais processos por exportação ilegal. Alguns governos concedem incentivos fiscais para construções “verdes”, que levem em consideração economia de energia, origem dos materiais e preocupação ambiental. É o caso dos Estados Unidos.

Chama atenção o fato da maioria destas empresas não repassar o custo das madeiras certificadas, cuja obtenção é cerca de 30% mais cara, para o preço final. Isso porque ainda são poucos os consumidores que estão dispostos a pagar a mais por conta da certificação.
O Greenpeace tem investido no projeto Cidade Amiga da Amazônia, que tenta estimular, através dos conhecidos métodos da organização, as administrações municipais a criarem uma legislação que impeça a compra, pelas Prefeituras, de madeira ilegal. Oito municípios do interior paulista já aderiram ao projeto: Bauru, Botucatu, Campinas, Jundiaí, Piracicaba, São José dos Campos, Sorocaba e Ubatuba.

Hoje o Brasil detém a maior área florestal certificada na América Latina, segundo a WWF, com 2.300.874 hectares, colocação assumida no último dia 30. Muito pouco, considerando que isso corresponde a aproximadamente 0,3% dos 850 milhões de hectares de florestas brasileiras.
(fonte: site ambiente brasil, 24/09/2011)

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Para conhecermos um pouco mais sobre o produto que disponibilizamos...


Aspectos Botânicos
O gênero Pinus pertence à ordem Coniferae, do grupo das Gymnospermae. Sua área de ocorrência natural vai da região polar até os trópicos, englobando os continentes da Europa, Ásia, América do Norte e Central, não ocorrendo naturalmente na América do Sul.
O gênero Pinus apresenta cerca de 105 espécies identificadas, que são fisiologicamente resistente à seca, muito exigentes com luz (suportando sombreamento apenas na fase jovem), quanto à temperatura, suportam temperaturas de -65°C até 50°C. Apresentam diferentes exigências quanto à fertilidade, textura e profundidade do solo. Devido à sua grande versatilidade possibilita o plantio em diferentes condições de ambiente.  
As espécies mais plantadas no Brasil são: Pinus taeda, Pinus elliotti (que toleram geadas), Pinus caribaea var. hondurensis, Pinus oocarpa e Pinus tecunumanii (estes toleram déficit hídrico), sendo a maior parte do plantios nos Estados da região Sul do país.
A folha do Pinus é acicular, com estruturas que diminuem as perdas de água para o ambiente.
A semente é alada, sendo dispersa pelo vento e sua formação ocorre de 15 a 30 meses, pois os cones são formados na primavera, mas a fecundação somente ocorre na primavera seguinte e a maturação ocorrerá no outono.
A identificação das espécies é feita com a análise da disposição das acículas, número e coloração destas, forma e cor das sementes e formato e tipo de abertura do cone, sendo difícil a identificação devido às suas semelhanças botânicas; mas com prática e convívio pode ser realizado com maior facilidade. Os Pinus são divididos em 3 subgêneros:

           Subgênero Strobus: possui apenas um canal vascular por folha. Sementes aladas de forma adnata.
           Subgênero Ducampopinus: possui um canal vascular por folha. Sementes aladas articuladas.
           Subgênero Pinus: possui dois canais vasculares por folha. Sementes aladas articuladas.
                 
Utilização de Produtos
            O Pinus é um gênero produtor de madeira, que será utilizada como matéria-prima para a produção de celulose de fibra longa e papel de qualidade superior, chapas, MDF, OSB, compensado, laminados, móveis, tábuas – podendo ser utilizada na construção de casas, caixotarias e pellets.
Colheita e Transporte
Corte
            No processo de corte, ocorrem as operações de derrubada, desgalhamento, traçamento, enleiramento e dependendo do sistema e equipamentos de corte utilizados o descascamento.
            O corte de Pinus tem sido realizado com motosserras, tratores derrubadores empilhadores “feller-buncher” e tratores derrubadores com cabeçotes processadores “harvester” dependendo das condições de topografia. 
Desgalhamento e traçamento
            No Brasil, as formas mais comuns de se fazer o traçamento e desgalhamento são manualmente com machado, usando motosserra, grade desgalhadora com motosserra, cabeçote de harvester ou desgalahdor/traçador mecânico. Esta etapa é muito influenciada pela qualidade de fuste exigida pela indústria.
Extração
            A extração pode ser feita por arraste, baldeio ou suspensa, diferindo pela forma como será realizada. No Brasil a principal forma é a por arraste com equipamentos Miniskidders, Skidders. Podendo utilizar outras formas como: Clambunk, trator com barra e corrente, guinchos e até mesmo por arraste animal em algumas situações.
            Em condições favoráveis de topografia, pode-se utilizar o transporte direto, em que o caminhão do transporte principal entra na floresta, porém pode trazer danos à superfície do solo, prejudicando o meio ambiente.
Carregamento
            No Brasil utiliza-se para carregamento: Carregamento manual (altos índices de acidentes), gruas hidráulicas acopladas a tratores agrícolas e escavadeiras com garras.
1) Carregamento do veículo na área de corte para baldeio;
2) Carregamento do veículo na área pré-determinada ou em pátios, para transporte a longa distância;
3) Carregamento direto na área de corte para o veículo que faz o transporte a longa distância.
Descascamento
             O descascamento mecanizado tem sido realizado na área de corte, em pátios ou em beira de estrada, sendo efetuado por descascadores móveis do tipo anelar. Quando se utiliza Harvester no corte, este equipamento pode também realizar o descascamento.
            A preocupação crescente com a diminuição de custos, leva a necessidade de otimizar as operações florestais, ocorrendo principalmente com a substituição de tecnologias.
            O processo acelerado de mecanização é devido à busca pela diminuição do número de pessoas na colheita e diminuição do risco de acidentes. Realizar a colheita independente das condições climáticas, possibilidade de colheita à noite, diminuição de custos e planejamento facilitado.
Referências Bibligráficas:
           
·         MALINOVSKI, R.H., MALINOVSKI J.R., Colheita. Revista da Madeira nº68, ano 12, dezembro de 2002. Disponível em: http://www.remade.com.br/pt/revista_materia.php?edicao=68&id=262 Acesso em: 06/10/2008.
·         AUER, C.G., JUNIOR, A.G., SANTOS, A.F., Cultivo do Pinus. Sistemas de Produção nº 5, novembro de 2005, versão eletrônica. Disponível em: http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Pinus/CultivodoPinus.%20Acesso%20em%2006/10/2008.
·         PAIVA, H.N., Notas de aula de ENF 333 Cultura de Essências Exóticas e Nativas, 2008 II

domingo, 10 de julho de 2011

Madeira é 21 vezes mais econômica que cimento

Material tem bom desempenho estrutural e estético,além de aprisionar carbono por mais tempo

A madeira tem uma segunda oportunidade na arquitetura e na indústria, depois que seu uso foi relegado a aplicações ornamentais e de decoração, a partir da Revolução Industrial. Especialistas e grandes representantes do setor florestal mundial têm enfatizado o alto grau de desempenho da madeira em termos de consumo energético, além do apelo estético e maiores possibilidades de sustentabilidade em sua aplicação. Ao contrário do que muitos ainda podem imaginar, utilizar madeira para construir estruturas, habitações e móveis é uma atitude altamente ecológica, desde que o material tenha origem e consumo sustentáveis. De acordo com o IDHEA – Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica - sediado em São Paulo, produzir 1 kg de madeira consome 21 vezes menos energia que fabricar a mesma quantidade em cimento. Comparada à quantidade de energia empregada para o a obtenção do plástico ou do aço, a economia ainda pode chegar a incríveis 99%. (veja a tabela)
Material construtivo versátil e competitivo no mundo inteiro e no Brasil, país de forte vocação florestal, a madeira é capaz de agregar valor a produtos em diversos setores, sendo um dos mais promissores da construção civil. Hoje, aspectos como durabilidade, desempenho e custo continuam indispensáveis a qualquer análise de custo/benefício. Porém, um novo fator vem crescendo no mercado: o ambiental. Este é um movimento mundial e certamente irreversível, que decorre da ampliação da consciência dos consumidores para a escassez dos recursos naturais do planeta.
O pesquisador brasileiro Márcio Nahuz, doutor em Ciência e Tecnologia da Madeira pela Universidade de Bangor (Reino Unido), afirma que a sociedade reconhece cada dia mais que a madeira é um material amigável, renovável e que aprisiona carbono, evitando o aquecimento global. “O Brasil anda a passos largos em várias áreas da indústria florestal e o Ministério do Meio Ambiente tem até um programa chamado Produção e Consumo Sustentado, para estimular a sustentabilidade no mercado nacional”, diz o pesquisador.
O Conselho de Exportação de Madeira de Lei Americana (AHEC), que reúne a maior parte dos produtores de madeira de lei americana é um dos grandes organismos do setor de base florestal mundial que incentiva o uso da madeira na construção civil. Com participação e colaboração governamental, o AHEC (sigla para American Hardwood Export Council) o conselho desfruta hoje de bosques americanos 100% sustentáveis, com um inventário florestal que tem duas vezes o tamanho que tinha nos anos cinqüenta. Ambientalmente corretas, as madeiras americanas têm um argumento legítimo para alavancar o crescimento das exportações da madeira dura americana em todo o mundo. Para Michael Snow, diretor executivo do AHEC, “a madeira é um dos recursos renováveis de menor consumo energético no seu processo de industrialização”. Segundo ele, “isso funciona como um eficiente ‘armazém ativo’ de carbono”.
Observador do aspecto mercantil, o diretor do AHEC na América Latina, Luis Zertuche, diz que o é importante dar-se conta de que o uso da madeira americana pode trazer benefícios comerciais em grande escala e alerta: “A primeira coisa a fazer a respeito do tema é livrá-lo de todos os mitos existentes a respeito de sua produção e de seu impacto ecológico”.
Márcio Nahuz também ressalta o favorecimento realizado pelos Estados Unidos em relação à madeira na construção civil. “Esse incentivo é uma grande coisa porque quanto mais se usa madeira, mais carbono se fixa e deixa de se juntar à atmosfera”, explica o pesquisador, que observa algumas vantagens do material. “A madeira deve ser usada porque é renovável, tem apelo estético, nós já conhecemos, sabemos trabalhar com ela e está cheia de pontos positivos”.
Alternativa comercial para o setor de base florestal brasileiro em tempos bicudos para a exportação, a madeira dura americana é um exemplo claro dos novos caminhos que se abrem no mercado sustentável. “As madeiras duras americanas têm aparência extremamente uniforme e podem ser facilmente reconhecidas porque são em número pequeno comercialmente”, comenta Nahuz. “Não vejo nada de mal em um eventual aumento da importação de madeiras americanas pelo Brasil, afinal os Estados Unidos são os maiores compradores da madeira brasileira”, salienta o brasileiro.
A madeira e os outros Consumo de energia para a fabricação de materiais em kWh/kg
Fonte: IDHEA – Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica
Areia, brita, terra e pedra 0,01
Madeira 0,1
Concreto 0,2
Gesso 1,0
Cimento 2,2
Vidro 6,0
Plásticos 10
Aço 10
Alumínio 56

( http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?id=23765 )

sábado, 25 de junho de 2011

Poda, Desrama e Desbaste das Árvores de Pinus para Melhor Qualidade da Madeira

Mais de 90% dos móveis exportados contêm alguma quantidade de madeira de Pinus.
Geralmente, há muitas dúvidas dos silvicultores e produtores rurais quando o assunto é poda, desrama e desbaste de árvores de Pinus. As perguntas mais freqüentes envolvendo o tema são: é preciso desbastar e podar? Quais épocas mais adequadas? Quanto podar? Quando efetuar desbaste? Quanto compensa desbastar e podar? O que se reflete em custos florestais e em ganhos na qualidade da madeira?
Com a crescente substituição da madeira de espécies nativas tradicionais pela madeira dos Pinus na região sul e sudeste do Brasil, há uma exigência cada vez maior na qualidade dessa madeira, necessitando ser mais homogênea e com a menor quantidade possível de nós e de outros defeitos. Logo, além da escolha da genética do povoamento, o manejo dado vai influenciar diretamente na qualidade final das toras, podendo gerar maior renda ao agricultor por destinar a madeira de Pinus de melhor qualidade às serrarias e laminadoras. Atualmente, mais de 90% dos móveis exportados pelo país contêm alguma quantidade de madeira de Pinus. Sua madeira também é intensamente utilizada em produtos para o mercado interno, correspondendo a 60% na fabricação de painéis e compensados e 35% da madeira processada em serrarias (Pereira e Tomazelli, 2004; Seitz, 1996). Por isso, desrama e desbaste são práticas de manejo cada vez mais utilizadas em reflorestamentos de espécies do gênero, quando se almejam maiores lucros com a venda da madeira para o setor moveleiro (Daniel; s/d).
O objetivo desse mini-artigo é o de responder de forma simples aos principais questionamentos dos produtores florestais a respeito dos manejos da desrama e do desbaste necessários para a melhoria da qualidade de seu povoamento, trazendo benefícios para a comunidade com maior circulação de capital e também vantagens ao meio ambiente, através da melhor utilização da madeira, gerando assim menos resíduos industriais (Simões, 1989; Floriano, 2007).
Para efetuar o bom manejo da desrama e do desbaste, seus conceitos e definições são de alta relevância: desrama significa a retirada de galhos das árvores vivas de um povoamento (Sixel e Gomez, 2008; Kronka et al., 2005; Seitz, 1996; Simões, 1989); já a poda, para o último autor, possui um sentido mais generalizado, podendo ser utilizada tanto para a eliminação de galhos como de ramos secundários de quaisquer espécies de árvores, com mais distintas finalidades, inclusive de paisagismo.
O termo poda é bastante utilizado na fruticultura, no paisagismo e jardinagem, existindo a poda seca (corte de galhos mortos ou de ramos quando a planta está em dormência) e a poda verde (corte de galhos vivos, quando a planta está em franco crescimento vegetativo).
Da mesma forma, há a desrama artificial e a desrama natural. Segundo Floriano (2007), desramar significa eliminar os galhos inferiores da copa de árvores, diminuindo a quantidade de nós na madeira e aumentando sua qualidade em termos de homogeneidade, densidade e trazendo melhorias em seu aspecto.
O significado para desbaste já é a eliminação de árvores de um povoamento, objetivando o melhor desenvolvimento das remanescentes com a otimização da utilização dos recursos existentes no meio como luz, água, nutrientes, entre outros (Oliveira, 2008). O desbaste consiste em uma técnica para diminuir a competição entre as árvores que sobrarem, retirando algumas delas para favorecer o crescimento e qualidade da madeira das outras (Sixel e Gomez, 2008; Oliveira, 2008). Os mesmos autores apontam dois principais tipos de desbaste: o seletivo e o sistemático.
As principais táticas de desbaste e de desrama de Pinus, suas vantagens e desvantagens, equipamentos utilizados e pesquisas realizadas estão brevemente discutidos logo a seguir.
Confira a matéria completa em: www.celso-foelkel.com.br/pinus_14.html#quatorze
Fonte: Pinusletter / Terça, 02 de novembro de 2010
 ( http://painelflorestal.com.br/noticias/pinus/9990/poda-desrama-e-desbaste-das-arvores-de-pinus-para-melhor-qualidade-da-madeira )

sábado, 7 de maio de 2011

MADEIRAS DE REFLORESTAMENTO


Hoje, a construção civil inova-se com novas possibilidades de evolução sem destruição.
Madeiras que no passado eram vistas como não utilizáveis, para construção civil por exemplo, adquiriram novos conceitos.
O Pinus, que é hoje uma realidade no mundo 
das madeiras, se apresenta como uma das 
principais opções dentre o comércio de madeira 
tratada legalizada. E construir com madeira tratada significa não somente usar material direcionado especialmente para este fim, como também contribuir com a valorização da vida.

Este tipo de produção de madeiras é uma eficaz forma de preservarmos a natureza e em consequencia também a saúde e o bem estar de todos.
É importante lembrarmos que pinus tratado é o resultado da concepção de desenvolvimento sustentável, onde a produção planejada, o reflorestamento, e a legalidade ambiental, agrega mais do que preço ao produto; e sim a marca de preservação do ser humano e do meio ambiente.    Construir sem destruir!
(Christiano Borges Figueiró
academico em Publicidade e Propaganda)

segunda-feira, 14 de março de 2011

O Carpinteiro e o Marceneiro

Diz-se que há uma grande diferença entre Carpinteiro e Marceneiro, sendo este último o profissional que trabalha a madeira com mais arte, com cuidados mais refinados, produzindo objetos que exigem maior aformoseamento. O Carpinteiro é um profissional indispensável na construção civil, sendo ele o responsável pela construção de fôrmas de madeira para enchimento de concreto, ou trabalhos de estrutura de telhados, ou esquadrias de portas e janelas, quando de madeira. A palavra carpintaria é originária do latim carpentarius, que seria o construtor de carros, daí significando o trabalho de madeira mais bruto, ou mais pesado.
Já o Marceneiro, em geral, não trabalha nas obras de construção civil, cuidando mais dos complementos em móveis, tais como a construção de armários, estantes, mesas, camas etc
Segundo o Ministério do Trabalho, o marceneiro entra em contato freqüentemente com produtos tóxicos e ruídos intenso, o que pode ser prejudicial à sua saúde.
Mas não são somente o ruído e os produtos que podem prejudicar a saúde deste profissional. Como trabalham sob encomenda, muitas vezes, a pressão de entregar o produto na data marcada faz com que o carpinteiro trabalhe em situação de estresse.
Além disso, a alta temperatura a que é submetido durante o processo de modelação da madeira também pode lhe fazer mal.
Para se proteger dos riscos a que está exposto, o carpinteiro e o marceneiro deve utilizar equipamento de proteção individual, que no seu caso seriam luvas, tampão de orelhas e, em alguns casos, óculos para se proteger de luz intensa.
Na luta para melhorar as condições de vida em seu meio ambiente, o homem adotou diversas espécies de habilitação, valendo-se dos materiais disponíveis e de acordo com as condições de sua região, cada grupo social, formou seu tipo de moradia. Sua única função é dar proteção contra o sol, chuva, frio, calor ou ataque de animais. Os carpinteiros criaram habitações mais ou menos padronizada

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Mito: O Pinus deteriora o solo

Pesquisas mostram que na verdade a espécie tem uma capacidade de se adaptar a solos pobres, como poucos   
quarta, 12 de janeiro de 2011 

Pesquisas desmentem que a espécie pode prejudicar a qualidade do solo

Muitos são ainda aqueles que acreditam que o eucalipto e o pinus prejudicam a qualidade do solo. O Painel Florestal já revelou várias vezes, através de matérias, que essas afirmações não passam de mitos.
Na terça-feira, 11 de Janeiro deste ano, o Jornal Nacional, da Rede Globo, exibiu uma reportagem abordando a preservação do Parque Nacional do Iguaçu. Entre os pontos discutidos estavam às ameaças que rodeiam o Parque.
Uma plantação de eucalipto que existe do lado argentino foi apontada como uma delas. E a justificativa para o cultivo se tornar o vilão foi uma afirmação que contraria as pesquisas: “o pinus faz com que o solo se deteriore de tal forma que não serve para outra coisa a não ser crescer o pinus e nada mais que o pinus”.
De acordo com o diretor-executivo da Abraf (Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas) , César Reis, a informação não tem o menor sentido. “De maneira alguma que o pinus empobrece o solo. Essa é uma cultura igual a qualquer outra. Não há motivos para nenhuma restrição”, afirma.
A confusão pode estar em torno da capacidade da espécie de se adaptar a solos extremamente inférteis. “É uma besteira falar que o pinus prejudica a qualidade do solo. O que acontece, é que essas árvores toleram condições de solo muito pobre. Às vezes um tipo de solo que não nasceria nem capim, o pinus consegue se adaptar”, explica o pesquisador da Embrapa Florestas (Colombo, PR), João Antonio Pereira Fowler.
As afirmações em “defesa” da espécie podem ser provadas através de pesquisas e estudos realizados pela entidade. “A Embrapa Florestas já fez várias pesquisas nesse sentindo e ficou comprovado que o pinus não gera nenhum prejuízo ao solo”, afirma o pesquisador.
Fonte: Painel Florestal
(http://painelflorestal.com.br/noticias/pinus/10522/mito-o-pinus-deteriora-o-solo)